terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pensamento Filosófico Clebermachadiano

No post anterior, Otavio mostrou pra gente como pode ser indômita a imaginação desse pessoal que é pago pra bolar questões de concurso público. Mas, como o Brasil inteiro sabe, nosso incauto doutorandinho já é funcionário da Máquina e, estando com a vida ganha, pode se dar ao luxo de [curtir com a cara dos pobres~~DELETE] comentar sobre a peculiaridade dos processos seletivos, fase já superada em sua curta e gorda vida.

Mas nós, eu e você, ainda não chegamos no ansiado nirvana da estabilidade e no triunfo da falta de vontade do funcionalismo público. E é exatamente por isso que ainda temos que nos submeter a receber e-mails convidando para lescolescos filosofais ao redor de Husserl e seus herdeiros. Sim, este é o nome do entrevero. A coisa é tão seleta que não tem nem um cartaz disponível pra linkar. Mas se você, assim como todos nós, não tem muito estudo mas tá tentando se formar a custo na Wikipedia da Vida, a gente dá uma situada rápida, lendo e desenhando juntinho o DOCUMENTO DE WORD que recebemos sobre esse invento concorridíssimo. Vem comigo:



Eu, indubitavelmente, não faço a menor ideia do que seja a fenomenologia. Mas, pelo que diz o convite, os fenômenos tão diversos acima mencionados são exatamente a epistemologia, a metafísica, a ética, os processos naturais, as ciências duras, as ciências brochas, a psicologia e a etologia, confere? Então, trocando em miúdos, a fenomenologia, dentre os muitos fenômenos, permite um modo de acesso e de compreensão DESTES MESMOS FENÔMENOS?

(- como assim, Bial?)

Das duas uma. Ou tia Marizete não me ensinou a ler direito, ou essa galera se confundiu e tá falando da lei do eterno retorno.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Testando seus conhecimentos gerais

Sabe esses concursos que todo mundo quer fazer para ganhar dinheiro, ter estabilidade e nunca mais precisar ler o Balcão? Pois é, eles têm acontecido com certa frequência ultimamente. Domingo agora houve um para a Defensoria do Estado do Rio de Janeiro. Imbuídos em auxiliar nossos leitores que garimpam um desses empregos, resolvemos ilustrar o nível de dificuldade e sagacidade de algumas questões da prova realizada. Tratam-se de questões em que se mede a capacidade humana para a imaginação incontida, a propriedade científica da paciência descomunal e o discernimento reflexivo para o chute. Vejamos as propostas de raciocínio em múltipla escolha:



Bem, a questão 79 pensa em atividades quase sempre interligadas: o roubo de relógio com o das pregas. Veja que a prática do coito anal é decorrente da perda da referência temporal, o que gera frase do tipo: "já passou da hora desse cara queimar a rosca!" Já a questão 80 trabalha com a tão comum ocorrência de incêncios em berçarios, após abortos provocados pela mãe. A prática é tão comum que já é possível encontrar seguradoras oferencendo produtos especiais para este tipo de ocorrência. O beneficiado, vale lembrar, neste caso é o pai. Já a questão seguinte versa sobre o lúdico mundo dos esportes:



Começamos pelo compeonato estadual de tênis, quase um Grand Slam do sertão. A potente raquetada de Carlos Afonso, de A usurpadora, atinge o adversário, mas é a bola ou a raquete? É o Marcos de Laços de família? A ação contundente da raquetada é muito comum. Em 1986, o tenista alemão Martin Hiffs acertou uma raquetada na esposa e foi condenado pela lei Helga da Penha a Prisão perpétua. Portanto, raquetadas potentes no lado adversário são cotidianas, que o diga Netinho de Paula e Dado Dolabella.

Bom gente, já sabem né? Quer passar tem que estudar. Segue bibliografia:


ARISTÓTELES. O tempo como metáfora do ânus. ed. Martin Claret, 2001.

HERNANDES, Clodovil. Coito anal e poiesis. ed. Clovis Bornay, 2000.

KUERTEN, Guga. Uhhhhh! Bananas e raquetadas. ed. Globo, 2007.

PENHA, Helga da. Porradas e potrancas: a desmitificação do III Reich para mulheres. Berlim: ed. Reich. 1985.

ROUSTON, Airrave aproblem. Damages and pride. Boston, 1996.






sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Direto de ZAZANOV...

Olha só, o blog ficou parado um tempo, estávamos cercados de eleição por todos os lados, a insularidade temática rondando o exagero... Daí vem o Plínio chamando o Serra de hipocondríaco, a Marina de fujona, o Tiririca com suas fantárdigas aparições no horário eleitoral paulista, as mulheres-fruta candidatas, Ronaldo Esper, etc. Pensamos: não escrevemos nada sobre isso, afinal, eleição já é sinônimo de não deixar de perder. Eis que nas vésperas do final de nosso recesso, ricocheteia em nossa caixa de e-mails o evento da semana, quiça da quinzena:

Convidado especial: goleiro Bruno com sua palestra: "Omissão de cadáver: o sumiço propedeutico"


E nós deixamos a bola rápida de meio na pinta pra você cortar: POR QUE, AFINAL, IREMOS?


ZAZANOV, 2010.